Crianças com câncer exigem tratamentos que protejam seu desenvolvimento. Tumores como meduloblastoma (cérebro) ou neuroblastoma (abdômen) frequentemente requerem radioterapia, mas técnicas como a protonterapia reduzem danos. Por exemplo, um estudo do International Journal of Radiation Oncology (2023) mostrou que a protonterapia diminui em 60% o risco de perda auditiva e déficit cognitivo em crianças. Usando IMRT e sedação leve é possível garantir imobilidade durante as sessões. Além disso, protocolos como o COG (Children’s Oncology Group) padronizam doses seguras para cada faixa etária, evitando complicações cardíacas ou hormonais. O apoio psicológico é essencial: projetos como o GRAACC oferecem acompanhamento com pedagogos e musicoterapeutas, transformando o tratamento em uma experiência menos assustadora para os pequenos.