A radioterapia nasceu em 1895, com a descoberta dos raios X por Wilhelm Roentgen. Na década de 1920, a radiumterapia (uso de rádio) tratava câncer de colo do útero, mas causava queimaduras graves. A revolução veio nos anos 1950 com os aceleradores lineares, que substituíram fontes radiofixas por feixes controláveis.
Nos anos 2000, a IMRT e a radiocirurgia com Gamma Knife transformaram tratamentos cerebrais. Hoje, a IA está revolucionando o planejamento radioterápico: algoritmos como o DeepMind (Google) conseguem delinear tumores em segundos, um processo que antes levava horas.
O futuro promete técnicas como a FLASH-RT, que aplica radiação em milissegundos, reduzindo danos à pele. O Brasil acompanha essa evolução, com o INCT de Radiofármacos desenvolvendo marcadores para tornar os tumores ainda mais visíveis durante o tratamento.