A radioterapia moderna é como um "GPS" que guia a radiação diretamente para o tumor, preservando os tecidos saudáveis. Técnicas como a IMRT (Radioterapia de Intensidade Modulada) usam feixes de radiação que se moldam ao formato do tumor, mesmo em regiões complexas como o cérebro ou a próstata. Já a IGRT (Radioterapia Guiada por Imagem) utiliza tomografias em 3D durante o tratamento para ajustar o posicionamento em tempo real, corrigindo movimentos involuntários (como a respiração).
Um avanço revolucionário é a SBRT (Radioterapia Estereotáxica Corporal), que trata tumores pequenos (até 5 cm) com doses altas e precisas em 1 a 5 sessões. Estudos do Journal of Clinical Oncology (2023) mostram que a SBRT alcança taxas de controle de até 90% em metástases hepáticas, com menos efeitos colaterais.
A VMAT (Radioterapia Volumétrica Modulada em Arco) é outra inovação: o aparelho gira ao redor do paciente, liberando radiação de forma contínua e ajustada. Isso reduz o tempo de sessão pela metade, ideal para idosos ou pacientes com dificuldade de mobilidade. Essas tecnologias dependem de aceleradores lineares de última geração, como os da Elekta, cada vez mais presentes em hospitais de referência como a Oncovida.