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Sobre o Câncer Colorretal

Sobre o Câncer Colorretal


O câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, é uma doença que atinge indistintamente homens e mulheres.

 

Se o câncer se formar a partir de um pólipo, pode se desenvolver na parede do cólon ou do reto ao longo do tempo. A parede do cólon e do reto é composta de várias camadas. O câncer colorretal começa na camada mais interna (mucosa) e pode crescer através de uma ou todas as camadas.

 

Na maioria das vezes, o câncer colorretal se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada sem apresentar qualquer sintoma. Por esse motivo, a detecção precoce é fundamental.

 

Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores as chances de cura da doença.

 

Quais são os sintomas do câncer colorretal?

 

Qualquer pessoa com um dos sintomas abaixo deve procurar um médico – principalmente se houver sangramento pelo ânus – para realizar um exame clínico. Entre esses exames, pode ser necessária a realização do toque retal e do exame de colonoscopia. Os principais sintomas são:

 

Mudança do hábito intestinal, isto é, constipação ou diarréia sem associação com o alimento ingerido.

Anemia, fraqueza, cólica abdominal, emagrecimento.

Sangramento pelo reto.

Sensação de evacuação incompleta.

 

Quais são os sintomas de quem tem pólipo no intestino?

O pólipo não é caracterizado por sintomas evidentes e muitos pacientes não sabem que possuem pólipos no intestino grosso. Podem ocorrer cólicas abdominais e sangramento pelas fezes.

 

Quais exames podem diagnosticar o câncer colorretal ?

O diagnóstico precoce do câncer colorretal (assim como de outros cânceres) é muito importante, pois quando localizado na fase inicial, as chances de cura são muito maiores.

 

Toque Retal

É o exame clínico do reto feito em consultório, onde é possível tocar todas as paredes do reto baixo e médio. Nos homens, esse mesmo exame possibilita o exame da próstata também.

 

Pesquisa de sangue oculto nas fezes

São necessárias três amostras de fezes consecutivas e alguns tipos de alimentos devem ser evitados alguns dias antes do exame. Medicamentos como AAS e anti-inflamatórios não devem ser tomados 7 dias antes do exame, assim como frutas cítricas e carne vermelha não devem ser consumidas três dias antes do exame. Se o resultado para o sangue oculto for positivo, uma retossigmoidoscopia ou colonoscopia deverão ser realizadas.

 

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Para realizar este exame é necessário introduzir sulfato de bário (um líquido branco que serve como contraste) através do ânus, para que o exame radiológico possa mostrar as áreas anormais. Após a evacuação do bário, injeta-se ar no intestino e, logo após, faz-se o raio-x para poder visualizar a parte interior tanto do reto como do cólon. O exame permite a visualização de todo cólon e reto, mas não permite biópsias. Em caso de alguma área suspeita, é indicado um exame de colonoscopia.

 

Retossigmoidoscopia

Um tubo é introduzido pelo ânus e permite visualizar o reto e parte do cólon. Para esse exame pode-se utilizar tanto um tubo rígido de 25 cm de comprimento (retossigmoidoscopia rígida), como um aparelho flexível de fibra ótica com 70 cm de comprimento (retossigmoidoscopia flexível). Se for encontrada alguma lesão, como um pólipo este deverá ser retirado ou a lesão deverá ser biopsiada. A principal desvantagem deste exame é que o aparelho alcança apenas o reto e parte do cólon, no máximo 70 cm, portanto, não examina o cólon todo.

 

Colonoscopia

É um exame realizado por um aparelho de fibra ótica, longo (180 cm) e flexível que é introduzido através do ânus e permite a visualização completa do reto e do cólon. Essa visualização ocorre através de uma câmera inserida na extremidade do colonoscópio, cuja imagem é enviada para um monitor, permitindo assim, a análise simultânea do interior do cólon. O equipamento também permite a inserção de outros instrumentos especiais para a remoção de possíveis pólipos ou biópsias. O exame é feito sob sedação e analgesia. O exame permite que o médico examine detalhadamente o cólon. Os riscos do exame estão vinculados ao sangramento depois da retirada de pólipos, biópsias e perfuração intestinal.

 

Colonoscopia Virtual

A colonoscopia virtual produz imagens tridimensionais e bidimensionais seccionais do órgão, permitindo assim, a localização de pólipos ou cânceres. Embora seja útil para pessoas que não querem fazer exames invasivos (como a colonoscopia), a colonoscopia virtual requer preparo de cólon semelhante ao exame evitado e introdução de contraste via retal. Se encontrado algo suspeito em qualquer parte do órgão, será necessário utilizar a própria colonoscopia para analisar melhor essas áreas ou para realizar a retirada dos pólipos.

 

 

 

Fonte:  Oncoguia