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A radiocirurgia é uma modalidade terapêutica que utiliza radiação de forma altamente precisa e localizada para tratar patologias no cérebro e na medula espinhal. Apesar do nome, não há necessidade de incisão cirúrgica ou abertura do crânio.
O seu mecanismo de ação envolve a inativação do DNA das células tumorais, impossibilitando sua proliferação e crescimento. Embora seja uma técnica minimamente invasiva, a indicação e planejamento do tratamento deve ser realizada por um neurocirurgião especialista em radiocirurgia, em conjunto com radioterapeuta e físico médico. A equipe multidisciplinar é indispensável para aumentar a segurança e obter os melhores resultados.
As principais indicações da radiocirurgia são:
• Metástases cerebrais
• Tumores malignos do cérebro e coluna vertebral
• Meningiomas
• Neurinomas do acústico
• Tumores da hipófise
• Malformações arteriovenosas cerebrais
• Cavernomas
A radiocirurgia pode ser utilizada tanto para tratamento primário dessas patologias, quanto de forma complementar nos casos em que a ressecção cirúrgica completa não é possível. Uma de suas limitações é o tamanho do alvo, que não pode ser superior a quatro centímetros.
Além disso, a radiocirurgia é uma opção no tratamento de doenças neurológicas funcionais (Neuralgia do trigêmio, Doença de Parkinson e Distúrbios psiquiátricos refratários), sendo aplicada a áreas específicas do cérebro com o objetivo de normalizar sua atividade.
As etapas do procedimento incluem:
Mais de uma lesão pode ser tratada no mesmo procedimento. O paciente geralmente pode retornar para suas atividades habituais no mesmo dia do tratamento após um breve período de observação.
O uso da radiocirurgia tem aumentado consideravelmente em todo o mundo devido à divulgação do método e ao maior acesso aos equipamentos de tratamento (Gamma Knife, Acelerador Linear e Cyberknife).