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Insuficiência Cardíaca

Insuficiência Cardíaca


O que é

A insuficiência cardíaca é o comprometimento da capacidade do coração de suprir as necessidades do organismo. O bombeamento de sangue para os outros órgãos é prejudicado, e uma série de sintomas, como o cansaço frequente, começa a aparecer.

Mais comum em idosos – 80% das internações são de pessoas com mais de 65 anos, a doença acomete todas as idades. A prevalência é maior em pacientes com faixa etária elevada porque na maioria das vezes a insuficiência está relacionada a outras disfunções cardíacas, como hipertensão e infarto e doenças metabólicas, autoimunes e infecciosas, comuns na terceira idade. Existem também causas genéticas, com membros de uma mesma família com insuficiência, mas é menos comum.

Os pacientes jovens geralmente são acometidos após um quadro viral, quando os ventrículos de dilatam progressivamente e desenvolvem insuficiência de rápida evolução. No Brasil também existem casos consequentes da Doença de Chagas, que em sua fase avançada se manifesta com insuficiência cardíaca.

Incidência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a insuficiência cardíaca um problema de saúde pública. Segundo um estudo do Sistema Único de Saúde (SUS), essa foi a principal causa de internações no Brasil em 2009, com 300 mil pacientes. Nos Estados Unidos, são mais de 600 mil novos casos anualmente. Segundo o American College of Cardiology, os gastos com a doença chegam a U$ 40 bilhões por ano.

Sintomas

O principal é o cansaço após uma situação de esforço. Na fase avançada da doença, pode aparecer mesmo em repouso. Os outros sinais são inchaço nas pernas, aumento do volume abdominal, dilatação do coração e palpitações, palidez cutânea, sudorese fria e dificuldade para dormir com cabeceira baixa, por conta da falta de ar.

Fatores de risco

Além dos fatores congênitos, a pressão alta, diabetes, anemia, obesidade, consumo abusivo de álcool e drogas e disfunções cardíacas como doença arterial coronariana, valvopatias, miocardiopatias e doenças reumáticas.

Diagnóstico

Avaliação clínica, exames laboratoriais e métodos gráficos. Nos últimos anos houve uma melhoria na tecnologia para diagnosticar a insuficiência cardíaca. Exames como o ecocardiograma com Doppler, ecocardiograma bidimensional, cintilografia e ressonância magnética elevaram o grau de precisão na detecção do estágio da doença.


Tratamento


Se houver doenças cardíacas associadas, pode haver indicação para procedimentos cirúrgicos, como a revascularização e a correção ou substituição de válvulas.Quando diagnosticada precocemente, o tratamento com medicamentos betabloqueadores, que diminuem a descarga de adrenalina, reduzindo a frequência de contrações do coração, é bastante eficaz.

Nos últimos cinco anos a tecnologia tem sido aliada no tratamento da insuficiência cardíaca. O marca-passo biventricular, foi desenvolvido para otimizar o funcionamento do coração ressincronizando a contração e o relaxamento dos dois ventrículos.

Também aumentou a utilização dos dispositivos de assistência circulatória para os casos mais graves, conhecidos como ventrículos artificiais (ou “coração artificial”).

Esses substitutos da função cardíaca são indicados em dois casos: enquanto se aguarda pela realização do transplante e para manter o paciente vivo até que o órgão recupere sua capacidade de bombeamento.

Quando a insuficiência cardíaca crônica atinge o estágio terminal, o transplante passa a ser a única opção para garantir a sobrevivência do paciente.

Prevenção

Hábitos saudáveis – como controle de peso, baixa ingestão de sal e gorduras – prática regular de atividades físicas, controle da pressão arterial e do colesterol. Outras atitudes fundamentais para a saúde e prevenção de doenças são conhecer o histórico familiar e manter uma rotina regular de avaliação médica.

Fonte: Hosp. Albert Einstein